quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

A besta que surgiu do mar - Parte 1

Para começarmos esse estudo é fundamental que tenhamos em mente o seguinte: várias interpretações foram dadas em relação a esse assunto no passado, mas a grande maioria devemos desconsiderar. Por que? "Por que estas palavras estão fechadas e seladas até o tempo do fim. Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão." Daniel 11:9,10. E o que quer dizer isso? Que as palavras próféticas somente terão suas interpretações corretas no tempo do fim.
Inicialmente é prudente sabermos que os livros que serão tratados aqui em sua maioria serão: Daniel e Apocalipse.
Várias interpretações de autores famosos em livros e na internet estão muito corretas e procurarei sintetizar os pensamentos destes autores e concluir os assuntos ao final de cada tópico.
Vamos lá?
Apocalipse 13:1 - E eu (João) pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sua cabeça um nome de blasfêmia.
Besta significa geralmente governos gentios, ímpios, sem Deus, ou liderados por falsos deuses. Sistemas de governos puramente humanos, democráticos ou ditatoriais, religiosos (apóstatas) ou ateus. Mas todos sem a direção de Deus.
Vemos isso em Daniel, quando Deus mostra a história do futuro da humanidade a Nabucodonosor. "Uma estátua gigante que tinha a cabeça de ouro puro, o peito e os braços de prata, os ventre e coxas de cobre, as pernas de ferro e seus pés eram parte de barro e parte de ferro." Daniel 2:32,33. E cada uma dessas parte temos uma interpretação que se encaixa com cada um dos animais de Daniel 7. Vejamos:
"a) a cabeça – A cabeça da estátua era de ouro. Esta cabeça representa o Segundo Império Babilônico ou Império Neobabilônico, que foi iniciado, em 612 a.C., por Nabopolassar, pai de Nabucodonosor e que durou até o neto deste último, Belsazar. Este império constitui a cabeça porque lançou as bases e a mentalidade de toda a cultura gentílica que temos até hoje. Com efeito, como bem nos mostra Abraão de Almeida no seu livro “Babilônia ontem e hoje”, Babilônia, a antiga Babel, é a origem de todas as nações que existem sobre a face da Terra e de todo o sistema mundano que pretende construir uma civilização sem Deus e de insubmissão ao Senhor. Por isso, este império é representado pela cabeça, onde ficam os pensamentos e o controle das demais partes do corpo. Este espírito de rebeldia e de desafio ao Senhor, aliás, perdurará até o final de todo este sistema gentílico e encontrará na figura do Anticristo o seu máximo esplendor. Com efeito, além de toda a cultura subseqüente ter sido influenciada por Babilônia, até hoje causam espanto e admiração as belezas deixadas por esta civilização, bem como o avanço e harmonia que havia entre o poder político, o econômico, o militar, o religioso e o científico. Também é de ouro a cabeça, porque o seu soberano principal, Nabucodonosor, ainda que penosamente, reconheceu a soberania divina e se submeteu ao Senhor. Aliás, a grandeza de Babilônia também se manifesta pelo fato de Nabucodonosor ter podido voltar ao governo depois de sua loucura, numa prova de força institucional, que não se viu depois em qualquer outro império mundial, onde as chamadas “intrigas palacianas” e disputas de poder sempre foram acirradas e enfraqueceram as civilizações seguintes. Mas a cabeça não é muito longa, na verdade é uma das partes mais curtas do corpo, daí porque o Império Babilônico ter durado pouco tempo, (612-539)73 anos." site - http://www.bjcv.blog.br/ (ótimo por sinal)."
O Império Babilônico é comparado também ao leão de Daniel 7:4 "O primeiro era como leão e tinha asas de águia; eu olhei até que lhe foram arrancadas as asas, e foi levantado da terra e posto em pé como um homem; e foi-lhe dado um coração de um homem." Já vi e ouvi muitas interpretações dizendo que este animal simbólico seria Jesus. Porém, como no versículo 3 de Daniel 7 diz que "E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do Mar", e se considerarmos que mar tem a definição, em profecia, de "gentios", mundo, muita gente, agitações de governos seculares e agitações políticas, conforme Apoc. 17:15 "E disse-me: As águas que viste, onde está assentada a prostituta, são povos, e multidões, e nações e línguas", então podemos considerar que este deva ser um governo mundial. Temos uma referência em Deut. 28:49,50 "O Senhor levantará contra ti uma nação de longe, da extremidade da terra, que voa como águia, nação cuja lingua não entederás; nação que será feroz de rosto, que não atentará para o rosto do velho, nem para se apiedará do moço"; outras em Jer. 4:7;13; Jer. 48:40. Nessas referência fica claro que este animal é uma nação. Além de tudo isso o símbolo da antiga babilônia era um "leão alado"."E foi levantado da terra e posto em pé como um homem; e foi-lhe dado um coração de homem" - Muito provavelemtne esta passagem refere-se ao rei Nabucodonosor como forma de representar o reino.
"b) o peito e os braços – O peito e os braços eram de prata. O peito e os braços representam o Império Medo-Persa(539 – 331a.C.), que, realmente, tomou a frente do mundo desenvolvido de então, depois que Babilônia foi invadida e Belsazar destronado, como, aliás,foi anunciado por Daniel (Dn.5:28-30), isto em 539 a.C. Os dois braços indicam que este império era resultado da união de dois povos, os medos e os persas.Babilônia foi invadida e governada, primeiramente, por um medo, Dario (Dn.5:31),que depois foi substituído pelo persa Ciro (Dn.1:21). O Império Medo-Persa passou para a história como tendo sido o primeiro a ter uma preocupação de organizar administrativamente o governo, com a divisão de competências entre os funcionários subalternos e sua fiscalização pela administração superior. Esta organização,que é o verdadeiro coração de uma estrutura governamental, bem esclarece porque o Império Medo-Persa é o peito da estátua. O esplendor deste império foi inferior ao de Babilônia, pois herdou muito da cultura babilônica, mas nele ainda havia certa harmonia do poder político, religioso, científico, militar e econômico.O Império Medo-Persa perdurou até ser conquistado por Alexandre, o Grande, em 331 a.C., uma duração maior que a do Império Babilônico -208 anos (539-331) - pois a área do peito e dos braços é mais longa que a da cabeça."
"E eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se lavantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne." Daniel 7:5. Apesar de a Média ser o parceiro mais antigo, a Persia se tornou o mais forte, o que é demonstrado pelo fato de um lado se erguer acima do outro. Teoricamente as três costelas são as três maiores conquistas da Pérsia, Lidia em 546 AC, Babilônia em 539 AC e Egito em 525 AC. Historicamente o império medo-persa passou como um dos impérios mais sangrentos que ja se teve notícia.

Veremos a continuação dessas considerações na parte 2.

domingo, 21 de dezembro de 2008

"Bem Vindo a Sociedade do Século XXI"

Prezados,

Achei interessante este texto publicado no site indicado abaixo. É um portal católico, mas esta visão é muito parecida com o que há de vir ao mundo através do controle individual pelo sistema da besta. Como já foi dito em outros artigos que foram publicados no blog (de outros autores) o sinal da besta pode ser uma marca visível, uma tatuagem, um chip ou o que for. O importante é que as profecias do livro apocalipse estão se cumprindo cada vez mais rápido. Estejam atentos e que o senhor Jesus Cristo os abençoem.

Nota do Portal Anjo, por Dilson Kutscher www.portalanjo.com

"Bem Vindo a Sociedade do Século XXI"

Onde os vossos filhos já nascerão marcados e vigiados!!!

"Existem 1001 utilidades para seu microchip implantado! Assim por que não implanta um e se une à nós ? Não seja um rebelde ou dissidente. Nosso objetivo principal é provocar harmonia global, nacional, social e individual.
Nós somos do bem, a sociedade exemplar, somos o futuro seu e dos seus filhos. Seja um pequeno cidadão bom e produtivo em nosso admirável "mundo novo". Mas caso você se recuse ao implante, então estaria mostrando que é um cidadão improdutivo, rebelde para nossa "nova sociedade" e nós não gostamos disso. Então, certamente teremos que te colocar numa prisão, sem direito a fiança, para que não tumultue a nossa "nova sociedade". Mas não se preocupe, pois se isto acontecer, garantimos a educação dos seus filhos neste nosso "mundo novo", eles com certeza serão cidadãos exemplares e obedientes a "Nova Ordem Mundial". Daremos aos seus filhos uma "nova religião", que engloba todas as outras existentes, baseada nos conceitos de amor, paz e fraternidade, buscando o aperfeiçoamento do ser humano, pois cada um tem a chama divina dentro de si, deve perceber essa divindade, descobrir-se e iluminar-se.
Através do auto-conhecimento, feito pela meditação, o homem se "auto-salva", não precisa de um salvador como diziam os cristãos. Esqueçamos os velhos conceitos cristãos que atrasaram a nossa sociedade por anos.
Por favor cidadão, não tente fazer uma revolta armada, pois por lei, todo indivíduo que portar qualquer tipo de arma será considerado um criminoso sujeito a condenação imediata, sob pena de prisão no mínimo domiciliar, estaremos com as nossas câmeras de olho em você.
Nós sabemos que você foi influenciado e sofreu uma lavagem cerebral por esses "fanáticos" religiosos fundamentalistas extremos, que pregam o fim do mundo e não pode se ajudar nisto ficando um tanto confuso. Assim, antes que nós o julguemos a revelia e você seja condenado em definitivo a prisão, lhe daremos algumas chances para mudar sua idéia. Nós lhe daremos uma segunda chance, o enviaremos a um centro de reabilitação, para que você possa rever os seus conceitos de sociedade. Isso talvez poderia convencê-lo, que nosso modo é o melhor a se fazer. Mas, se mesmo assim não lhe convencer, então você será enviado a zona dos dissidentes, contrários ao governo, desobedientes ao Estado, lá terá que levar uma vida privada dos prazeres e facilidades da sociedade, será vigiado 24 horas por dia com mais rigor, tendo que trabalhar duro para poder sobreviver e tudo isto por ter recusado a nossa generosa proposta de viver num "mundo novo".
Quem sabe, você não vá participar de um novo "reality show" na televisão, somente para os dissidentes, voltando aos tempos da Roma antiga, onde os cristãos rebelados eram colocados numa arena, então você terá a chance de ganhar a sua liberdade, até não ser implantado com o chip, mas claro se sobreviver aos leões que irá enfrentar num joguinho de diversão para o nosso público. Porém, se infelizmente algo lhe acontecer, não se preocupe, pois a sua família vai ganhar um bônus de participação. Não adianta se esconder cidadão, pois nossas câmeras e satélites vigiam você e a sua família onde quer que estejam".

Por Dilson Kutscher, artigo adaptado do ano de 2002
Fonte: www.portalanjo.com

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Considerações sobre o sinal da besta

Apoc.13:15, 16 – “E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta ou o número do seu nome”.
O Falso Profeta, querendo imitar a obra do Espírito Santo, que é de selar o seu povo (o Selo de Deus) experimentará levar todos os habitantes da terra a receberem a sua marca. Mas todo o que a receber, “será atormentado com fogo e enxofre” (Apoc. 14:10). Algo que parecerá insignificante é de trágica e eterna consequência, sendo punido com o maior castigo da parte de Deus (Apoc.14:9-11). Isto porque receber essa marca significa aceitar o sistema satânico contra Deus.
Desde tempos imemoriais o inimigo vem tentando imitar Deus em sua santidade para tentar convercer os homens a aceitar suas propostas e seus desejos. O sistema 666 nada mais é do que o 6 (que em profecia significa a imperfeição, o homem) três vezes (que em linguagem profética significa perfeição no tempo,totalidade) ou seja a "imperfeição perfeita", "imperfeição total", o máximo que o homem sozinho conseguirá.
É quase como uma dízima matemática. Como exemplo temos a divisão de 20 por 3: o resultado é 6,666666....mas nunca chegará a 7 (que em profecia é o número da perfeição).
Temos vários exemplos de imitações que o inimigo das nossas almas tenta e tentará realizar. Exemplos: A Trindade Santa: Pai, Filho e Espírito Santo versus trindade satânica: diabo, o anticristo e o falso profeta; Deus é Onisciente e Onipresente versus câmeras e tecnologias que poderão localizar você onde estiver; Selo de Deus (Apoc. 7:3) versus selo da besta (Apoc. 13:16); o ministério de Jesus na terra foi de 3,5 anos versus a última parte da tribulação onde será obrigatória o selo da besta para realizar operações comerciais que também será de 3,5 anos; A Igreja de Jesus é santa, uma mulher pura, virgem versus a igreja de satanás que é uma prostituta, uma mulher impura e apóstata; há alguns que fazem apologias sobre a ferida de morte da primeira besta e que foi curada como se fosse uma "ressurreição" imitando assim a Santa Ressurreição de Cristo; e outros mais.
O sinal, o nome da besta e o número do seu nome não são totalmente independentes, embora o versículo os apresente sob a conjunção “ou” mostrando haver possibilidade de opção. Mas qualquer que seja a opção, a origem é a mesma. O nome da besta não nos é revelado, mas o número (666) corresponderá ao seu nome. Uma coisa é certa: quando surgirem tão nefastas condições, Deus iluminará a inteligência dos seus santos que viverem na terra e estes, assim iluminados, saberão qual o carácter da besta, do seu sinal, do seu nome e do seu número.
No seu livro The New Money System, Mary Stewart Relf narra o trabalho que desenvolveu ao longo de anos para chegar a compreender o significado evidente e oculto do código de barras. Eis as principais conclusões a que chegou:
1) O sistema de marcação código de barras é, em primeiro lugar, um sistema de identificação e é, em segundo lugar, uma codificação destes números de identificação para efeitos de compra e venda.
2) A tecnologia do Código de barras aplicada, primeiro, nos produtos e, mais tarde, nos cartões de crédito e de débito, será o principal instrumento na futura cash-less society (sociedade sem dinheiro)
A fusão da identificação pessoal com o direito de comprar e vender num impulso eletrônico, oferece a um regime político, que queira utilizá-lo, um meio terrível de exercer controle sobre a vida de qualquer pessoa.
Os números que aparecem sob o código de barras indicam o país de origem, o nome do fabricante e o artigo a que se refere. Tem a vantagem de acelerar o processo de verificação e pagamento, acabando com eventuais erros humanos, fornecendo um controle sobre tudo o que se compra e se vende
Atualmente, já existem equipamentos que obedecem a um padrão omnidireccional e que são capazes de localizar e ler códigos de barras invisíveis, estando prevista a sua implementação a breve prazo nos produtos — a saber, a impressão mediante uma pistola laser do código de barras invisível diretamente nos diversos produtos.
Já há cartões de crédito, que apresentam uma barra sensibilizada, constante dos mesmos, com capacidade de informação até 5 milhões de bits ou o equivalente a 10.000 palavras. Ao entregar-se um cartão de crédito ou de débito, fica imediatamente gravado no servidor o local em que a pessoa se encontra, a hora e os produtos que se comprou. Desta forma, é possível conhecer o percurso que uma pessoa faça, os locais onde esteve, assim como as suas preferências.
Contudo, os governos dos diversos estados do mundo, particularmente os da União Europeia, estão a criar um cartão de identificação único (chamado cartão multi-uso), correspondente ao bilhete de identidade, carta de condução, cartão de segurança social, número de contribuinte, cartão de débito e de crédito, onde fiquem registados todos os elementos fundamentais da vida de uma pessoa.
No sentido de evitar a fraude e permitir uma identificação absolutamente irrefutável, foi já criado um micro-chip cujo destino final é ser introduzido no corpo humano, alegadamente na mão direita ou na testa, mesmo debaixo da pele para identificação eletrônica.
“A MOTOROLA é que está produzindo o microchips para o MONDEX SMARTCARD que desenvolveu vários implantes em humanos usando o bio-chips. O chip BT952000 foi criado por Dr. Carl Sanders que foi orientado em 17 reuniões da Nova Ordem Mundial para que se pudesse ser desenvolvido um dispositivo para uso global para identificação de humanos para o propósito do comércio económico global. O bio-chip mede 7mm de comprimento e 0.75mm em largura, mais ou menos o tamanho de um grão de arroz. Contém um transponder e uma bateria de lithium recarregável. A bateria é carregada por um circuito de thermo-par que produz voltagem de flutuações com a temperatura do corpo. Eles gastaram mais de 1.5 milhões de dólares nos estudos para saber o melhor local para colocar este biochip no corpo humano. E adivinha: eles só acharam dois lugares satisfatórios e eficientes - a TESTA, de baixo do couro cabeludo, e a parte de trás da mão, especificamente a MÃO DIREITA”.
Porém, como o Dr. Sanders era contra o uso da bateria de lítio, saiu do projeto. E sabe por que? Porque ele sabia que, se ela vazasse, causaria uma úlcera maligna (ou bolha na pele) que ocasionaria muita agonia ao portador.
E olhem o que diz Apoc. 16:2 "E o segundo anjo derramou a sua salva sobre a terra, e fez-se uma chaga má e maligna nos homens que tinha o sinal da besta e que adoravam a sua imagem".
Com todas as novas tecnologias convergindo para um ponto em comum é fato que a vinda de Jesus está próxima. A marca pode ser um chip, uma marca visual, uma tatuagem, um código de barras ou o que for. O interessante é que chegará a um ponto que a própria população mundial pedirá isso, por questões de segurança e comodismo e isso será a destruição. Hoje em dia o que impede que esse sistema haja com mais força é o que temos escrito em II Tess 2:7 "Por que já o ministério da injustiça opera: somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado".

A Marca da Besta

Dentre todos os tópicos da Bíblia, talvez a marca da besta seja o que mais tem suscitado especulações e argumentações ridículas e bombásticas. Cristãos e não-cristãos debatem o significado de seu valor numérico. Mas o que diz, realmente, o texto bíblico?O Número 666: Marca Registrada da Tribulação?
A questão central da Tribulação é: Quem tem o direito de governar, Deus ou Satanás? Deus vai provar que é Ele quem tem esse direito. Pela primeira e única vez na história, as pessoas terão uma data limite para aceitarem o Evangelho. Por enquanto, todos podem aceitar ou rejeitar essa mensagem em diferentes momentos da vida; alguns o fazem na infância, outros no início da fase adulta, outros na meia-idade, e alguns até na velhice. Mas, quando vier a Tribulação, as pessoas terão que tomar essa decisão de forma imediata ou compulsória por causa da marca da besta, de modo que toda a humanidade será deliberadamente dividida em dois segmentos. O elemento polarizador será precisamente a marca da besta.
A Bíblia ensina que o líder da campanha em defesa da marca da besta será o falso profeta, que está ligado à falsa religião (Ap 13.11-18). Apocalipse 13.15 deixa claro que o ponto-chave em tudo isso é adorar "a imagem da besta". A marca da besta é simplesmente um meio de forçar as pessoas a declararem do lado de quem estão: do Anticristo ou de Jesus Cristo. Todos terão que escolher um dos lados. Será impossível manter uma posição neutra ou ficar indeciso com relação a esse assunto. A Escritura é muito clara ao afirmar que os que não aceitarem a marca serão mortos.
Toda a humanidade será forçada a escolher um dos lados: "...todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos" (Ap 13.16). Essa construção retórica "abrange todas as pessoas, de todas as classes sociais, [...] ordenadas segundo sua condição financeira, [...] abrangendo todas as categorias culturais [...]. As três expressões são um recurso estilístico que traduz universalidade".[1] A Escritura é muito específica. O falso profeta vai exigir uma "marca" em sinal de lealdade e devoção à besta, e essa marca será "sobre a mão direita" – não a esquerda – "ou sobre a fronte" (Ap 13.16).
A palavra "marca" aparece em muitas passagens da Bíblia. Por exemplo, ela é usada várias vezes em Levítico, referindo-se a um sinal que torna o indivíduo cerimonialmente impuro, e está geralmente relacionada à lepra. É interessante notar que o modo como Ezequiel 9.4 usa a idéia de "marca" é semelhante ao de Apocalipse: "E lhe disse: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal a testa dos homens que suspiram e gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela". Nessa passagem, o sinal serve para preservação, assim como o sangue espalhado nas ombreiras das portas livrou os hebreus durante a passagem do anjo da morte, como relata o Livro do Êxodo. Em Ezequiel, a marca é colocada na fronte, semelhantemente à do Apocalipse. Todas as sete ocorrências da palavra "marca" ou "sinal" (gr. charagma) no Novo Testamento em grego, encontram-se no Livro do Apocalipse, e todas se referem à "marca da besta" (Ap 13.16,17; 14.9,11; 16.2; 19.20; 20.4).
A marca deve ser algum tipo de tatuagem ou estigma, semelhante às que recebiam os soldados, escravos e devotos dos templos na época de João. Na Ásia Menor, os seguidores das religiões pagãs tinham prazer em exibir essas tatuagens para mostrar que serviam a um determinado deus. No Egito, Ptolomeu IV Filopátor (221-203 a.C.) marcava com o desenho de uma folha de trevo os judeus que se submetiam ao cadastramento, simbolizando a servidão ao deus Dionísio (cf. 3 Macabeus 2.29). Esse significado lembra a antiga prática de usar marcas para tornar pública a fé religiosa do seu portador (cf. Isaías 44.5), e também a prática de marcar os escravos a fogo com o nome ou símbolo de seu proprietário (cf. Gl 6.17). O termo charagma ("marca") também era usado para designar as imagens ou nomes dos imperadores, cunhadas nas moedas romanas e, portanto, poderia muito bem aplicar-se ao emblema da besta colocado sobre as pessoas.
Além de servir como indicador visível da devoção ao Anticristo, a marca será a identificação obrigatória em qualquer transação comercial na última metade da Tribulação (Ap 13.17). Este sempre foi o sonho de todos os tiranos da história – exercer um controle tão absoluto sobre seus vassalos a ponto de decidir quem pode comprar e quem pode vender. O historiador Sir William Ramsay comenta que Domiciano, imperador romano no primeiro século, "levou a teoria da divindade Imperial ao extremo e encorajou ao máximo a ‘delação’; [...] de modo que, de uma forma ou de outra, cada habitante das províncias da Ásia precisava demonstrar sua lealdade de modo claro e visível, ou então era imediatamente denunciado e ficava impossibilitado de participar da vida social e de exercer seu ofício". No futuro, o Anticristo aperfeiçoará esse sistema com o auxílio da moderna tecnologia.
Ao longo da história, muitos têm tentado marcar certos grupos de pessoas para o extermínio, mas sempre houve alguns que conseguiram achar um meio de escapar. Porém, à medida que a tecnologia avança, parece haver uma possibilidade cada vez maior de bloquear praticamente todas as saídas. Essa hipótese é reforçada pelo emprego da palavra grega dunétai – "possa" (Ap 13.17), que é usada para transmitir a idéia do que "pode" ou "não pode" ser feito. O Anticristo não permitirá que alguém compre ou venda se não tiver a marca, e o que possibilitará a implantação desta política será o fato da sociedade do futuro não usar mais o dinheiro vivo como meio de troca. O controle da economia, ao nível individual, através da marca, encaixa-se perfeitamente no que a Bíblia diz a respeito do controle do comércio global pelo Anticristo, delineado em Apocalipse 17 e 18.
Fonte: http://www.chamada.com.br/mensagens/marca_da_besta.html

Definição de Escatologia

Escatologia (do grego antigo εσχατος, "último", mais o sufixo -logia) é uma parte da teologia e filosofia que trata dos últimos eventos na história do mundo ou do destino final do gênero humano, comumente denominado como fim do mundo. Em muitas religiões, o fim do mundo é um evento futuro profetizado no texto sagrado ou no folclore. De forma ampla, escatologia costuma relacionar-se com conceitos tais como Messias ou Era Messiânica, a pós-vida, e a alma.
Jesus Cristo, conforme registado nos Evangelhos de Mateus, capítulos 24 e 25, Marcos, capítulo 13 e Lucas, capítulo 21, teceu considerações extensas sobre aquilo que ensinou ser a sua próxima vinda ou advento bem como o fim do mundo. No entanto, afirmou que mais ninguém além de Deus sabia quando isso viria a acontecer. As palavras gregas syntéleia e aión que dão origem à expressão fim do mundo em algumas traduções da Bíblia, são no entanto vertidas por outras expressões por diferentes tradutores. Tomando como exemplo o versículo de Mateus 24:3, a versão Almeida, Versão Corrigida e Fiel, reza:
"E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?"
Assim, para muitos comentadores bíblicos, esta expressão permite conceber um fim definitivo para o planeta Terra, junto com todo o seu conteúdo. Em contraste, para vários outros, o que realmente chegará ao fim é uma "era" e não a terra literal e seus habitantes, visto que aión é diferente de kósmos, palavra que em geral designa o mundo da humanidade. Também, as palavras "conclusão", "consumação" ou "terminação" são traduções mais precisas da palavra grega syntéleia, que é diferente de telos, usualmente traduzida por fim ou fim completo.
Alguns cristãos no Século I d.C. acreditavam que o fim do mundo ou das eras, como consequência da segunda vinda de Cristo, ocorreria durante as suas vidas. À base dos conselhos que o Apóstolo Paulo deu aos cristãos em Tessalônica, percebe-se que alguns argumentavam que a volta de Jesus era iminente e que os tais pregavam ativamente essa sua teoria.
"Amados, esta é, agora, a segunda epístola que vos escrevo; em ambas, procuro despertar com lembranças a vossa mente esclarecida, para que vos recordeis das palavras que, anteriormente, foram ditas pelos santos profetas, bem como do mandamento do Senhor e Salvador, ensinado pelos vossos apóstolos, tendo em conta, antes de tudo, que, nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação." (2 Pedro 3:1-4) – Almeida, Versão Revista e Atualizada
As palavras concludentes do último livro da Bíblia, Revelação ou Apocalipse, expressam a esperança cristã da vinda de Cristo e da consequente consumação dos tempos, com as seguintes palavras:
"Aquele que atesta essas coisas, diz: 'Sim! Venho muito em breve.' Amém! Vem, Senhor Jesus!" (Apocalipse 22:20) - Bíblia de Jerusalém, nova edição revista e ampliada, 2002.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Escatologia